Riscos do excesso de proteína na dieta, segundo estudos
Estudos mostram o impacto e os riscos do consumo excessivo de proteína na dieta. Embora atualmente as dietas proteicas sejam muito propagadas como perfil de alimentação ideal, tanto pelo consumo de suplementos proteicos com as receitas Lowcarb ou com base em ovos e proteínas, sabemos que há um risco substancial no consumo excessivo a longo prazo.
É certo que, exceto casos de desnutrição por hipoalimentação, fechar as recomendações de proteína diária dentro de uma alimentação tradicional em indivíduos sem patologia associada é algo fácil para quem calcula a dieta, como o nutricionista, difícil é fechar todas as recomendações de vitaminas e minerais, então não é a carência proteica que a maioria vivenciará dentro do seu padrão dietético habitual, salvo alguns casos de vegetarianos restritos.
Por causa disso, é quase certo que dietas que estimulem o consumo de proteínas como carro chefe da alimentação saudável, poderão levar a um risco acentuado para a saúde. Tais dietas estimulam o consumo de proteína em detrimento do consumo de carboidratos, incluindo frutas, isso é uma prática perigosas se consumidas por longo período de tempo, pois além de super dosar valores proteicos diários, sobrecarregando o sistema excretor, ainda poderão acentuar carências de micronutrientes importantes para a saúde humana.
Alguns estudos mostram o risco de tal prática, abaixo listamos alguns deles:
Riscos do consumo excessivo de proteínas na dieta
Impacto nos rins: Uma dieta muito rica em proteínas pode sobrecarregar os rins, especialmente em pessoas com função renal comprometida. Isso ocorre porque os rins precisam filtrar e excretar os produtos residuais do metabolismo das proteínas, como ureia e amônia.
Problemas ósseos: Altos níveis de proteína podem aumentar a excreção de cálcio pela urina, o que pode levar a um balanço negativo de cálcio no corpo e, potencialmente, contribuir para problemas ósseos a longo prazo, como osteopenia e osteoporose.
Efeitos no metabolismo: Excessos de proteína podem afetar o equilíbrio de outros nutrientes no corpo, como carboidratos e gorduras, alterando o metabolismo energético e a função hormonal.
Aumento do colesterol: Dependendo da fonte de proteína escolhida, como carnes vermelhas e laticínios ricos em gordura, pode haver um aumento no consumo de gorduras saturadas e colesterol, o que pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular.
Impactos no peso corporal: Dietas muito ricas em proteínas, especialmente aquelas que são desequilibradas em relação aos carboidratos e gorduras, podem influenciar negativamente a manutenção do peso corporal a longo prazo.
Problemas gastrointestinais: Consumo excessivo de proteínas, especialmente de fontes concentradas como suplementos proteicos, pode levar a desconfortos gastrointestinais como constipação, diarreia ou flatulência.
Recomendações dietéticas: As diretrizes alimentares variam entre os países, mas geralmente recomendam um consumo moderado de proteínas (cerca de 10-35% das calorias totais diárias), dependendo das necessidades individuais, como idade, sexo, nível de atividade física e estado de saúde.
Logo, é importante ressaltar que a chave para uma dieta saudável é o equilíbrio e a moderação. Proteínas são essenciais para o corpo, ajudam nos processos metabólicos, mas o excesso pode ter consequências negativas para a saúde a longo prazo.
Fontes:
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