Estudos mostram suplementos que contribuem no tratamento da depressão




 Sim, segundo estudos atuais existem alguns suplementos que poderão funcionar como coadjuvantes no tratamento da depressão. No entanto, é importante ressaltar que esses suplementos não substituem o tratamento médico convencional, que pode incluir psicoterapia e medicamentos prescritos por um profissional de saúde.

  

  Abaixo citamos alguns suplementos que têm sido estudados e podem trazer benefícios substanciais para pessoas com depressão quando junto com demais tratamentos:


Ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3, encontrados principalmente em peixes de água fria como salmão, sardinha e atum, assim como em suplementos de óleo de peixe, têm mostrado efeitos positivos em alguns estudos na melhoria dos sintomas depressivos. O ômega-3 desempenha um papel fundamental na estrutura das membranas celulares do cérebro e na comunicação entre as células nervosas. Além disso, ele está envolvido na regulação de processos inflamatórios, que podem estar relacionados à depressão.


Vitamina D: A deficiência de vitamina D está associada a um risco aumentado de depressão. A suplementação com vitamina D pode ser benéfica, especialmente em pessoas com deficiência dessa vitamina. A vitamina D desempenha um papel crucial na regulação do humor e do funcionamento cognitivo através de seus efeitos nos receptores de vitamina D no cérebro. Baixos níveis de vitamina D têm sido associados a alterações na função cerebral que podem estar relacionadas ao desenvolvimento da depressão.


S-adenosilmetionina (SAMe):  Algumas pesquisas sugerem que a suplementação com SAMe pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão em alguns casos. Como ela está envolvida na síntese de neurotransmissores que regulam os processos bioquímicos no cérebro que estão relacionados ao humor e ao bem-estar emocional,. e também ter efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, acredita-se que se uso poderá ajudar casos de depressão crônica.


Erva de São João: É uma erva medicinal que tem sido usada tradicionalmente para tratar a depressão leve a moderada.  A erva-de-são-joão contém vários compostos ativos, incluindo hipericina e hipericina, que são pensados ​​para ter propriedades antidepressivas. Esses compostos podem influenciar os neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, que desempenham um papel importante na regulação do humor. No entanto, o seu uso deve ser cuidadoso devido a interações com outros medicamentos e possíveis efeitos colaterais.


L-teanina: É um aminoácido encontrado no chá verde e tem sido estudado por seus potenciais efeitos calmantes e na redução dos sintomas de ansiedade, o que pode ser benéfico para algumas pessoas com depressão e também na redução da fome durante o processo de emagrecimento. Ela aumenta a atividade das ondas alfa no cérebro, o que está associado a um estado de relaxamento sem causar sedação. Isso pode ser benéfico para melhorar o estado de ânimo e reduzir o estresse, mas não está claro se esses efeitos seriam suficientes para tratar a depressão.


Probióticos: Alguns estudos preliminares sugerem que probióticos, especialmente aqueles que afetam positivamente a microbiota intestinal, podem ter um impacto positivo no humor e nos sintomas depressivos. Alguns estudos pré-clínicos e clínicos sugerem que probióticos podem ter efeitos positivos no humor e na saúde mental devido a diversos mecanismos, incluindo a redução da inflamação sistêmica, a regulação do eixo intestino-cérebro e a produção de neurotransmissores como serotonina.

    

É crucial discutir qualquer suplemento com seu médico antes de iniciar o uso, especialmente se você estiver recebendo tratamento para depressão. Alguns suplementos podem interagir com medicamentos prescritos ou podem não ser adequados para todas as pessoas. Além disso, é importante lembrar que o tratamento da depressão geralmente requer uma abordagem multifacetada, incluindo terapia e, em alguns casos, medicação antidepressiva.

Artigo anterior
Próximo artigo